Baroness: “Chlorine & Wine”

/ Por: Cleber Facchi 31/08/2015

.

Em 2012, com o lançamento do duplo Yellow & Green, os integrantes do Baroness deram inicio a uma nova fase dentro da curta discografia da banda. Longe do Sludge Rock explorado nos primeiros trabalhos em estúdio – Red Album (2007) e Blue Album (2009) -, John Baizley e os parceiros de banda passaram a se concentrar muito mais na formação de texturas instrumentais e vozes melódicas, abraçando com naturalidade conceitos do rock progressivo dos anos 1970 e experimentos típicos do pós-rock apresentado no começo dos anos 1990.

A julgar pela sonoridade apresentada pelo grupo dentro da inédita Chlorine & Wine, esse mesmo conceito ainda se mantém. Primeira composição do inédito Purple (2015), quarto (ou quinto?) trabalho de estúdio da banda de Savannah, Georgia, a nova faixa não apenas abraça o mesmo som testado há três anos, como ainda revela o interessa da banda em produzir um som cada vez mais “sereno”. De fato, mais da metade da faixa é dominada por arranjos climáticos, deixando para os instantes finais a interferência das vozes e guitarras crescentes, densas, ainda que tímidas perto dos primeiros registros do grupo.

Purple (2015) será lançado no dia 18/12 pelo selo Abraxan Hymns.

.

Barness – Chlorine & Wine

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.