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De todos os discos nacionais lançados em 2013, a autointitulada estreia do Bicicletas de Atalaia talvez seja o que melhor condensa melodias dentro de um universo amplo de referências. Carregado de marcas típicas do pop, rock, samba e bossa nova, o debut se esquiva dos prováveis clichês de obras do gênero para amenizar versos e sons de uma forma naturalmente assertiva e facilmente assimilável pelo ouvinte. Exemplo claro dessa variabilidade de experiências que atravessam a obra do grupo paulistano está em O Verão e o Absurdo, canção escolhida para se transformar nas mãos de Rafael Marcelino. Gravado em diversos pontos de São Paulo, o trabalho vai do centro histórico às proximidades do Masp, sendo um bom exemplar para quem ainda desconhece a obra do quarteto.
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Bicicletas de Atalaia – O Verão e o Absurdo
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.