Bill Callahan: “Cowboy”

/ Por: Cleber Facchi 18/08/2020
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O dedilhado tímido do violão, um saxofone tratado de forma atmosférica e a inusitada inserção de ruídos eletrônicos. Em um intervalo de apenas quatro minutos, o cantor e compositor Bill Callahan apresenta ao público uma de suas criações mais delicadas: Cowboy. São ambientações detalhistas, sempre precisas, estrutura que se completa pela poesia descritiva do cantor. “Bem, tenho vivido como um cowboy / Em um filme atrasado, tardio / Só preciso de uísque, água, tortilha e feijão / E carne de búfalo, uma vez por semana / E me dê um pouco de amor / Quando eu chegar à cidade”, canta.

Feita para ser absorvida aos poucos, sem pressa, a canção é uma das dez faixas que integram o novo álbum de estúdio do artista de Maryland, Gold Record (2020). Sequência ao material entregue no ainda recente Shepherd in a Sheepskin Vest – 25º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Internacionais de 2019 –, o disco teve algumas de suas principais faixas apresentadas ao público nos últimos dias. É o caso de Pigeons, Another Song, 35Protest SongThe Mackenzies, a releitura de Let’s Move To The Country e Breakfast, essa última, entregue pelo músico na última semana.

Gold Record (2020) será lançado em 4/9 via Drag City. 



Bill Callahan – Cowboy

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.