Boogarins: “Elogio à Instituição do Cinismo”

/ Por: Cleber Facchi 11/10/2016

 

Com o lançamento de Manual ou Guia Livre de Dissolução dos Sonhos – 5º lugar na nossa lista dos 50 Melhores Discos Nacionais de 2015 –, os integrantes da banda goiana Boogarins deram um verdadeiro salto criativo em relação ao debut As Plantas que Curam, de 2013. Entre temas lisérgicos e emanações cósmicas, um mundo de novas possibilidades foi apresentado em faixas como Mario de Andrade / Selvagem e Cuerdo, transformação que se repete na inédita Elogio à Instituição do Cinismo.

Mais recente lançamento do grupo, a composição dominada pelo uso de ruídos, experimentos “eletrônicos” e vozes sobrepostas soa como uma versão artesanal, naturalmente suja, de grande parte do material produzido pela banda no último ano. Entre colagens de pequenos fragmentos instrumentais, a voz curiosa de Dinho Almeida dança em meio a versos carregados de referências ocultas, dialogando de forma propositadamente instável com a ambientação torta da faixa.

 



Boogarins -Elogio à Instituição do Cinismo

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.