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O ambiente compacto escolhido pelo Braids para o segundo registro em estúdio da banda está longe de chegar ao fim. Lançado há poucos meses, Flourish // Perish (2013) não apenas deu continuidade aos arranjos mágicos propostos em Native Speaker (2011), como ainda ampliou o universo de possibilidades propostas pelo grupo canadense. Brincando com as mesmas experiências, a banda de Montreal entrega ao público a inocente Deep Running, canção que acabou de fora do álbum, mas que assume toda a boa forma do coletivo.
As vozes angelicais de Raphaelle Standell-Preston, sintetizadores e batidas moderadas, assim é o ambiente convidativo da recém-lançada criação. Com quase seis minutos, a faixa resgata os mesmos planos etéreos que apresentaram o grupo há poucos anos, o que não exclui o caráter “ensolarado” dos arranjos, referência que talvez explique a exclusão da música do repertório do último disco – um trabalho essencialmente sombrio.
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Braids – Deep Running
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.