Bully: “Hours And Hours”

/ Por: Cleber Facchi 06/08/2020

Poucos artistas parecem capazes de replicar a sonoridade dos anos 1990 com tamanha naturalidade quanto Alicia Bognanno. Perto de lançar um novo álbum de estúdio do Bully, Sugaregg (2020), a cantora e compositora norte-americana tem se revezado na produção de uma série de faixas marcadas pela crueza dos arranjos e profunda entrega sentimental da guitarrista, conceito que volta a se repetir com a inédita Hours and Hours. São camadas de guitarras, ruídos e vozes que conduzem o ouvinte em direção ao passado, lembrando nomes como The Breeders e PJ Harvey.

Esse é o primeiro registro de inéditas da artista de Nashville desde Losing (2017), lançado há três anos. Nas últimas semanas, a cantora revelou ao público outras duas faixas relacionadas ao novo disco. Primeiro, foi a vez da intensa Where To Start, composição que reflete o lado melódico das criações de Bognanno, porém, ainda dentro do território ruidoso que define a obra do Bully. Em seguida, foi a vez de Every Tradition, canção que mostra toda a ferocidade e entrega da musicista. Criado em 2013, o grupo ainda conta com o excelente Feels Like (2015), bem-sucedida estreia da banda.

Sugaregg (2020) será lançado em 21/8 via Sub Pop.



Bully – Hours And Hours

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.