Burial: “Young Death” / “Nightmarket”

/ Por: Cleber Facchi 29/11/2016

 

Três anos após o último EP, Rival Dealer (2013), William Bevan está de volta com um novo registro de inéditas: Young Death / Nightmarket. Posto à venda “sem querer” durante a última Black Friday, o álbum de apenas duas faixas segue uma trilha parcialmente distinta em relação aos últimos lançamentos do produtor inglês – principalmente os intensos Kindred (2012) e Truant / Rough Sleeper (2012). Duas canções, pouco mais de 13 minutos em que vozes picotadas, ruídos e samples urbanos dançam com leveza na cabeça do ouvinte.

Com as batidas em segundo plano, subvertendo a lógica dos principais trabalhos de Bevan, Young Death / Nightmarket encanta pela delicada tapeçaria instrumental montada pelo produtor. São batidas minimalistas, sussurradas, ruídos eletrônicos e samples que funcionam como pequenos instrumentos dentro de cada composição. Instantes em que o artista britânico amplia o território criativo apresentado dentro do clássico Untrue, obra que completa dez anos de lançamento em 2017.

 

Burial – Young Death / Nightmarket

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.