Cadu Tenório: “Nozsa Wars” (VÍDEO)

/ Por: Cleber Facchi 21/09/2016

Every fucking piece of art is incomplete”. A frase que inaugura Liquid Sky, uma das metades do duplo Rimming Compilation (2016, Brava / Sinewave), parece dizer muito sobre o som produzido pelo carioca Cadu Tenório. Em mais de uma década de atuação, o produtor que já colaborou com nomes como Juçara Marçal — no caóticoAnganga (2015) — e esteve à frente do coletivo Sobre a Máquina, acabou encontrando no uso de pequenos fragmentos experimentais, ruídos e texturas abstratas a base para uma das discografias mais complexas da presente safra da música brasileira.

Primeiro registro solo de Tenório após uma sequência de obras colaborativas — caso do elogiado Banquete (2014), com Márcio Bulk —, o sucessor do atmosférico Vozes —12º lugar na nossa lista dos 50 Melhores Discos Nacionais de 2014 —, mostra o esforço do artista carioca em se reinventar. Duas metades completamente distintas de uma mesma obra, como se o produtor testasse diferentes fórmulas e possibilidades a cada nova composição.

Uma das principais canções de Rimming Compilation (2016) novo álbum do produtor carioca Cadu Tenório, Nozsa Wars acaba de ser transformada em clipe. Fragmentos visuais que muito se aproximam da estética vaporwave.

Cadu Tenório – Nozsa Wars

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.