Car Seat Headrest: “There Must Be More Than Blood”

/ Por: Cleber Facchi 28/04/2020
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Quem esperava por uma possível continuação do material entregue no elogiado Teens of Denial – 14º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Internacionais de 2016 –, deve encontrar em Making A Door Less Open (2020) uma obra completamente diferente. Quatro anos após o lançamento do último registro de inéditas, Will Toledo e seus parceiros de banda tem investido na composição de um repertório marcado por experimentações eletrônicas, ruídos e ambientações sintéticas, conceito que volta a se repetir com a entrega da extensa There Must Be More Than Blood.

Concebida em uma medida própria de tempo, a canção ganha forma em meio a guitarras carregadas de efeitos, batidas eletrônicas e versos que se espalham em um intervalo de quase oito minutos de duração. “Deve haver mais do que o sangue que nos mantém unidos / Deve haver mais do que o vento que nos afasta / Deve haver mais do que lágrimas quando puxam a cortina / Deve haver mais do que o medo“, canta em meio a versos ora esperançosos, ora melancólicos, proposta também evidente nas já conhecidas Can’t Cool Me Down, Martin e a ainda recente Hollywood.

Making A Door Less Open (2020) será lançado em 1/5 via Matador. 



Car Seat Headrest – There Must Be More Than Blood

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.