Chelsea Wolfe: “Be All Things” (VÍDEO)

/ Por: Cleber Facchi 15/08/2019

Se em início da carreira Chelsea Wolfe parecia investir na produção de um material essencialmente acústico, vide as canções apresentadas pela cantora e compositora em The Grime and the Glow (2010) e Apokalypsis (2011), com a chegada de Pain Is Beauty (2013)  e toda a sequência de obras entregues posteriormente, caso de Abyss (2015) e Hiss Spun (2017), o direcionamento passou a ser outro. Um evidente peso na composição dos arranjos, refinamento na formação dos versos e uso de temas atmosféricos que pareciam estreitar a relação da artista com a base do rock gótico.

Com a chegada de Birth Of Violence (2019), novo álbum de estúdio, Wolfe parece colidir todos esses elementos de forma particular. Não por acaso, a musicista escolheu The Mother Road e American Darkness como os dois primeiros singles do disco, flutuando em meio a reverberações soturnas que vão do recolhimento sentimental ao peso de veteranas como PJ Harvey e Patti Smith. Em Be All Things, mais recente criação da artista, um novo direcionamento conceitual. Paisagens instrumentais que se espalham em meio a melodias acústicas, revelando a completa entrega da cantora.

Birth Of Violence (2019) será lançado em 13/9 via Sargent House.


Chelsea Wolfe – Be All Things

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.