Claire George: “Bodies of Water”

/ Por: Cleber Facchi 21/11/2018

 

Classificar o trabalho de Claire George está longe de parecer uma tarefa fácil. Enquanto a voz etérea da artista parece apontar para o trabalho de veteranas como Siouxsie Sioux e Elizabeth Fraser (Cocteau Twins), bases cíclicas e batidas claramente inspiradas no trip-hop da década de 1990 jogam o som produzido pela cantora e compositora norte-americana para perto de Björk, Róisín Murphy e outros nomes recentes do art pop, como Ionnalee.

É dentro desse universo marcado pela riqueza das formas instrumentais e vozes que dialogam com diferentes campos da música que George entrega ao público o excelente Bodies of Water (2018). São cinco composições inéditas, entre elas, a já conhecida Orbits, em que a artista estadunidense muda de direção a todo instante, revelando ao público algumas de suas principais inspirações, além, claro, de consolidar a própria identidade artística.

 

Claire George – Bodies of Water

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.