Cullen Omori: “Sour Silk”

/ Por: Cleber Facchi 03/02/2016

.

Ainda que pareça explorar uma sonoridade distinta em relação ao trabalho produzido com os ex-parceiros de banda do Smith Westerns, em carreira solo, Culen Omori parece manter firme a essência de obras como Dye It Blonde (2011) e Soft Will (2013). Uma colisão de temas instrumentais marcados pela delicadeza, guitarras sujas, vozes sempre acessíveis e acompanhadas de um canto melódico que sustenta os versos confessionais lançados pelo músico.

Em Sour Silk não poderia ser diferente. Mergulhada em uma solução de vozes em coro, alternações na voz de Omori e um conjunto de instrumentos arrastados, crescentes, a nova faixa parece seguir um caminho distinto em relação ao material apresentado em Cinnamon, seduzindo o público lentamente. São pouco mais de três minutos em que o ouvinte é arrastado para dentro do universo particular de Omori, tão íntimo do som produzido pelo Smith Westerns como de obras recentes assinadas por Ariel Pink e Ducktails

New Misery (2016) será lançado no dia 18/04 pelo selo Sub Pop.

.

Cullen Omori – Sour Silk

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.