Deafheaven: “Canary Yellow”

/ Por: Cleber Facchi 13/06/2018

 

A grande beleza no som produzido pelo Deafheaven sempre esteve na forma como grupo norte-americano soube lidar com a própria imprevisibilidade. Canções orquestradas pela constante ruptura e mudança brusca de direção, como se ideias captadas de diferentes porções criativas fossem organizadas dentro de uma peça única, ponto de partida para a formação de músicas extensas e labirínticas, base dos três primeiros registros da banda, Roads to Judah (2011), Sunbather (2013) e New Bermuda (2015).

Mais recente single do novo álbum de inéditas do grupo, Ordinary Corrupt Human Love (2018), Canary Yellow talvez seja a melhor representação desse conceito. Pouco mais de 12 minutos fracionados em cinco atos diferentes. Da abertura, marcada pelo som melódico que evoca a década de 1980, passando pela voz gutural de George Clarke, até alcançar as paisagens sonoras e vozes em coro dos instantes finais canção, poucas vezes antes o Deafheaven se mostrou capaz de um som tão abrangente e complexo.

Ordinary Corrupt Human Love (2018) será lançado em 13/7 via Anti-.

 

Deafheaven – Canary Yellow

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.