Devendra Banhart: “Love Song” (Helado Negro Remix)

/ Por: Cleber Facchi 20/01/2020

Concebido a partir de incursões de Devendra Banhart em tempos religiosos espalhados pelo Japão, Ma (2019) mostra a tentativa do cantor e compositor norte-americano em se reinventar dentro de estúdio. Cantado em inglês, espanhol, português e japonês, o registro que conta com produção de Noah Georgeson, parceiro de longa data do artista, revelou ao público algumas das criações mais sensíveis do artista na última década, caso de Carolina, Memorial e a econômica Love Song, música que ganha novo tratamento no recente remix assinado por Roberto Carlos Lange, o Helado Negro.

Responsável pelo confessional This Is How You Smile – 9º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Internacionais de 2019 –, o músico de ascendência latina transporta para dentro de estúdio a mesma atmosfera detalhada em algumas de suas principais criações, como Running e Pais Nublado. O resultado desse delicado processo criativo está na entrega de uma faixa que preserva a essência do som incorporado por Banhar em Ma, porém, se permite avançar criativamente, efeito direto do uso da voz como um complemento à fina tapeçaria melódica que cobre toda a canção.



Devendra Banhart – Love Song (Helado Negro Remix)

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.