St. Vincent
Indie Rock/Alternative/Female Vocalists
http://ilovestvincent.com/
Por: Cleber Facchi
Existe uma distancia imensa entre Merry Me, álbum de estreia de Annie Erin Clark com o St. Vincent, do autointitulado quarto disco de estúdio da cantora. Enquanto o registro lançado em julho de 2007 entrega ao público uma atmosfera de plena timidez e aparente descoberta, como se cada acorde fosse manuseada de forma sutil, com o presente álbum a imponência da norte-americana se manifesta como um ponto chave para a comunicação com o público. Outrora “inofensiva”, Clark rompe de vez com qualquer limitação estética, ultrapassando a película bem retratada na capa de Strange Mercy, de 2011, para assumir um posto isolado de liderança dentro do atual “império” do rock alternativo.
Como uma diva imponente que observa sem grande importância a massa de seguidores, a cantora estampa a capa do disco em uma autêntica representação da grandeza que orquestra os sons de todo o trabalho. Em um evidente sentido de continuidade ao que foi lançado há três anos, cada música do presente álbum arrasta o espectador para um território em que ruídos servem como alicerce preciso para a formação do todo. É como se todo o segundo ato de Northern Lights, faixa mais intensa do disco anterior, fosse repetido de forma exaustiva, uma comunhão de arranjos tortos que aparecem na inaugural Rattlesnake e seguem até o fechamento, com a melancólica Severed Crossed Fingers.
Mais do que uma evidente aproximação com o disco de 2011, com o presente álbum, St. Vincent entrega ao público toda a coletânea de referências acumuladas no decorrer dos últimos anos. Enquanto Digital Witness cresce como um resumo inteligente do que foi Love This Giant, trabalho de 2012 lançado em parceria com David Byrne (ex-Talking Heads), Birth in Reverse e Regret são típicas extensões do cenário construído nos singles paralelos da banda. É como se toda a versatilidade e crueza da faixa Krokodil, feita especialmente para o Record Store Day de 2012, fosse aplicado dentro do contexto do novo álbum.
Ao mesmo tempo em que se fecha dentro de um universo particular e delimitado pelo título óbvio de “St. Vincent”, o novo disco talvez seja a melhor representação de Annie Clark quanto personagem e não pessoa. “Oh, que dia normal/ Levar o lixo para fora, se masturbar/ Eu ainda estou segurando o riso… Aqui está o meu relatório do infinito”, entrega em meio aos acordes efêmeros de Birth In Reverse, faixa que apresenta a artista como um ser quase robótico e de atos pontualmente delimitados. Curioso observar o quanto essa postura serve de contraste ao cenário exposto em Actor, de 2009, obra em que a Clark se protege como um personagem, mas na verdade expõe de forma honesta os próprios sentimentos e impressões.
Claro que a imposição da cantora quanto “atriz” – ou “rainha” de um universo paralelo, como a capa do disco bem representa – não oculta a formação de versos essencialmente honestos e confessionais. Basta um mergulho na construção macambúzia de Severed Crossed Fingers (“Eu tenho esperança, mas a minha esperança não está ajudando você”), ou na paixão explícita de Regret (“Eu tenho medo de você porque eu não posso ficar para trás”) para perceber o quanto a artista surge frágil, naturalmente humana. O mais interessante talvez seja perceber o grau melódico encontrado por Clark para a formação do disco, um aperfeiçoamento que se estende desde o debut até a máxima compreensão com o recente álbum.
Diferente da formação de Strange Mercy, em que o uso de metáforas – vide Cheerleader e Cruel – estimulavam e ao mesmo tempo retraíam a expansão do projeto, com o novo disco Clark parece livre para abraçar o grande público com dinamismo. São canções descomplicadas (Digital Witness), faixas que atendem aos velhos seguidores (Rattlesnake), ou mesmo músicas tomadas pela densidade dos atos (I Prefer Your Love). Um trabalho que reforça com evidencia a maturidade e o total domínio de Clark sob o St. Vincent, mas que ao mesmo tempo reforça o quanto a artista está apenas começando.
St. Vincent (2014, 4AD)
Nota: 9.0
Para quem gosta de: tUnE-yArDs, Fiona Apple e Bat For Lashes
Ouça: Digital Witness, Birth in Reverse e Severed Crossed Fingers
Vc é esforçado e tem boas ideias. Mas precisa parar de tentar mostrar que entende profundamente de tudo, escrever menos e pensar mais. Uma lista individual de 50 discos internacionais do ano é loucura. Entrei em um dos textos para ver quantos erros e frases empoladas vazias existiam.
Existe uma distancia – distância – imensa entre Merry Me – Marry Me – , álbum de estreia de Annie Erin Clark com o – como – St. Vincent, do – e o – autointitulado quarto disco de estúdio da cantora. Enquanto o registro lançado em julho de 2007 entrega ao público uma atmosfera de plena timidez e aparente descoberta – aparente descoberta de q? what? – , como se cada acorde fosse manuseada – manuseado – de forma sutil – como se fosse sutil? acorde manuseado? what? -, com o presente álbum a imponência da norte-americana se manifesta como um ponto chave para a comunicação com o público. Outrora “inofensiva”, Clark rompe de vez com qualquer limitação estética, ultrapassando a película bem retratada na capa de Strange Mercy, de 2011, para assumir um posto isolado de liderança dentro do atual “império” do rock alternativo.
Como uma diva imponente que observa sem grande importância – observa sem importância? what? sem interesse, talvez… – a massa de seguidores, a cantora estampa a capa do disco em uma autêntica representação da grandeza que orquestra os sons – grandeza que orquestra os sons? what? – de todo o trabalho. Em um evidente sentido de continuidade ao que foi lançado há três anos, cada música do presente álbum – expressão repetida – arrasta o espectador – espectador? é filme? – para um território em que ruídos servem como alicerce preciso para a formação do todo. É como se todo o segundo ato de Northern Lights, faixa mais intensa do disco anterior, fosse repetido de forma exaustiva, – atenção, a sentença começa a perder o sentido aqui, merecia um ponto final – uma comunhão de arranjos tortos que aparecem na inaugural Rattlesnake e seguem até o fechamento, com a melancólica Severed Crossed Fingers.
Mais do que uma evidente aproximação com o disco de 2011, com o presente álbum, St. Vincent entrega ao público toda a coletânea de referências acumuladas no decorrer dos últimos anos. Enquanto Digital Witness cresce como um resumo inteligente do que foi Love This Giant, trabalho de 2012 lançado em parceria com David Byrne (ex-Talking Heads), Birth in Reverse e Regret são típicas extensões do cenário – como é esse cenário? a única pista dele são as palavras “versátil e cru”, que não são nada específicas para se chamar de “cenário” – construído nos singles paralelos da banda. É como se toda a versatilidade e crueza da faixa Krokodil, feita especialmente para o Record Store Day de 2012, fosse aplicado – fossem aplicadas – dentro do contexto do novo álbum.
Ao mesmo tempo em que se fecha dentro de um universo particular e delimitado pelo título óbvio de “St. Vincent”, o novo disco talvez seja a melhor representação de Annie Clark quanto personagem e não pessoa. “Oh, que dia normal/ Levar o lixo para fora, se masturbar/ Eu ainda estou segurando o riso… Aqui está o meu relatório do infinito – eu ainda estou esperando os risos… aqui está meu relatório da fronteira -”, entrega em meio aos acordes efêmeros – ao riff com várias notas em sequência, o que é diferente de acorde – de Birth In Reverse, faixa que apresenta a artista como um ser quase robótico e de atos pontualmente delimitados – não explicou a frase anterior. ela é personagem e não pessoa por ter “atos pontualmente delimitados”? -. Curioso observar o quanto essa postura serve de contraste ao cenário exposto em Actor, de 2009, obra em que a Clark se protege como um personagem, mas na verdade expõe de forma honesta os próprios sentimentos e impressões – fez menos sentido ainda. vc conhece para saber o que é realidae ou ficção?.
Claro que a imposição da cantora quanto “atriz” – ou “rainha” de um universo paralelo, como a capa do disco bem representa – não oculta a formação de versos essencialmente honestos e confessionais. Basta um mergulho na construção macambúzia – uau, falou machado de assis – de Severed Crossed Fingers (“Eu tenho esperança, mas a minha esperança não está ajudando você”), ou na paixão explícita de Regret (“Eu tenho medo de você porque eu não posso ficar para trás”) para perceber o quanto a artista surge frágil, naturalmente humana – vou tentar resumir desde o começo: apesar de não criar um personagem, ela não se expõe como no álbum em que ela se expunha apesar de criar um personagem, mas na verdade ela se expõe apesar de criar um personagem -. O mais interessante talvez seja perceber o grau melódico encontrado por Clark para a formação do disco, um aperfeiçoamento que se estende desde o debut até a máxima compreensão com o recente álbum – whaaaat? se eu entendi, é o seguinte: os discos dela são cada vez mais melódicos -.
Diferente – diferentemente – da formação de Strange Mercy, em que o uso de metáforas – vide Cheerleader e Cruel – estimulavam e ao mesmo tempo retraíam a expansão – retraíam a expansão? significa que ficava do mesmo tamanho, certo? – do projeto, com o novo disco Clark parece livre para abraçar o grande público com dinamismo. São canções descomplicadas (Digital Witness), faixas que atendem aos velhos seguidores (Rattlesnake), ou mesmo músicas tomadas pela densidade dos atos – tomadas pela desidade dos atos? what? – (I Prefer Your Love). Um trabalho que reforça com evidencia – reforça com evidência é pleonasmão – a maturidade e o total domínio de Clark sob – domínio sob ou sobre? – o St. Vincent, mas que ao mesmo tempo reforça – palavra repetida na mesma frase – o quanto a artista está apenas começando.
Sério que você, “waht”, escreveu um texto corrigindo a escrita do blogueiro? É sério mesmo? Tudo bem criticar a postagem, inclusive a escrita, mas isso que vc escreveu ficou tão ridículo e pedante… que sono de você.
A pessoa vem criticar o texto mas entope o seu próprio de gírias como “what?”, “que?” e também erros de português. Cada um faz a crítica que quiser, ninguém tem que seguir seu padrão para ser correto.
Voltando ao disco, é ótimo e o melhor dela. Ela sempre se supera a cada disco que lança…