Roberto Barrucho não parece seguir uma estrutura linear. Como indicado durante o lançamento de Canoa Nova, o cantor e compositor carioca parece brincar com o uso de faixas atmosféricas, experimentais, indicativo do som que vem sendo produzido para o primeiro álbum de estúdio do artista. São variações abstratas que concentram algumas das principais referências do músico, conceito reforçado de maneira explícita na recém-lançada A Vela e o Sopro.
Concebida em parceria com os músicos João Sasmana (violão), Vandré Nascimento (guitarra e voz), André Simões (trombone), Diana Nascimento (flauta), Junior Crispin (Congos) e Maria Bonita (voz), a canção ganha forma aos poucos, flutuando em meio a guitarras tortas e batidas tribais. Variações rítmicas que apontam para o continente africano, proposta que muito se assemelha aos primeiros trabalhos de estúdio de Gui Amabis e do trio paulistano Metá Metá.
Dossel – A Vela e o Sopro
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.