Eartheater: “Volcano”

/ Por: Cleber Facchi 10/09/2020

Conhecida pela série de obras marcadas pelo experimentalismo eletrônico e fina desconstrução da música pop, como Metalepsis (2015), RIP Chrysalis (2015) e IRISIRI (2018), Alexandra Drewchin, a Eartheater, decidiu seguir uma trilha diferente para o quarto álbum de estúdio da carreira, Phoenix: Flames Are Dew Upon My Skin (2020). Acompanhada por uma série de instrumentistas da Ensemble de Cámara CSMA, a cantora e compositora nova-iorquina tem encontrado no uso de orquestrações e temas delicados a base para toda uma sequência de músicas lançadas nas últimas semanas.

São músicas como a ainda recente How To Fight, em que chama a atenção o uso de violões góticos em oposição aos habituais sintetizadores, além, claro, da também conhecida Below the Clavicle, música completa pela presença da harpista Marilu Donovan. O mesmo tratamento minucioso, porém, partindo de uma estrutura pouco convencional, acaba se refletindo na inédita Volcano. São ambientações densas, pianos e melodias submersas, estrutura que se conecta diretamente à voz de Drewchin, sempre ecoada, como um complemento aos arranjos que assentam ao fundo da composição.

Phoenix: Flames Are Dew Upon My Skin (2020) será lançado em 2/10 via PAN.



Eartheater – Volcano

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.