Elza Soares: “Maria da Vila Matilde”

/ Por: Cleber Facchi 12/08/2015

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A Mulher do Fim do Mundo (2015), este é o nome do primeiro álbum de composições inéditas apresentado pela cantora Elza Soares em mais de 50 anos de carreira. Dividido entre o samba e o rock, o trabalho tira a artista nascida no Rio de Janeiro da habitual zona de conforto, sendo apresentada ao mesmo universo de temas urbanos de projetos recentes como Metá Metá e Passo Torto.

De fato, para a composição do disco, Soares aparece cercada por nomes relacionados a esses projetos, músicos como Kiko Dinucci (Guitarra), Rodrigo Campos (Guitarra), Marcelo Cabral (Baixo), Felipe Roseno (Percussões) Guilherme Kastrup (Bateria) Edy Trombone (Trombone).

Primeira composição do novo álbum a ser apresentada ao público, Maria da Vila Matilde reforça o explícito diálogo da cantora com todo esse novo universo de referências. De um lado, os versos marcados pela crítica social, marca do trabalho de Elza que hoje canta sobre violência doméstica contra as mulheres brasileiras. Paralelamente, as guitarras sujas, cruas, de Dinucci e Campos, responsáveis por estreitar (ainda mais) a relação da veterana com o Rock. Ouça.

A Mulher do Fim do Mundo (2015) será lançado em outubro pelo selo Natura Musical.

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Elza Soares – Maria da Vila Matilde

 

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.