Especial Planeta Terra Festival: Beady Eye

/ Por: Cleber Facchi 19/10/2011

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Com o dia cinco de novembro se aproximando e com ele a chegada da nova edição do Planeta Terra Festival, nada melhor do que começar o aquecimento para aquele que é um dos maiores festivais de música do país. Depois de ter todos os ingressos vendidos em apenas 14 horas (um recorde para o evento), em sua nova edição o festival que será realizado mais uma vez no Paycenter em São Paulo deve seguir a mesma fórmula dos outros anos, oferecendo uma boa programação musical e uma organização impecável. Se você vai ao festival, mas ainda não conhece todas as bandas que irão se apresentar, não fique preocupado, afinal, durante os próximos dias vamos apresentar diariamente uma das atrações que tocarão no evento. Hoje: Beady Eye.

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Logo após o fim definitivo do Oasis em outubro de 2008 foi dada a largada para ver qual dos irmãos Gallagher lançariam primeiro seus registros em carreira solo. Quem apostou no irmão mais novo obviamente saiu ganhando, afinal, pouco tempo após o termino da cultuada banda Liam e alguns antigos parceiros deram vida ao Beady Eye e, consequentemente, seus primeiros singles.  Quem esperava uma exata continuação do que o cantor desenvolvia através de sua antiga banda deve ter ficado mais do que satisfeito com o resultado encontrado, afinal, boa parte do que movimenta as composições do recente grupo surge como uma clara dissidência do extinto Oasis. Da instrumentação aos vocais, tudo remete aos antigos trabalhos do grupo inglês, o que para os fiéis seguidores da banda deve ter sido de grande agrado.

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Different Gear, Still Speeding (2011, Beady Eye Records)

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Lançado de maneira apressada no dia 28 de fevereiro de 2011, o primeiro registro em estúdio do Beady Eye evoca o que o público queria e a imprensa musical já temia: um grande repeteco dos trabalhos do Oasis. Produzido por Steve Lillywhite – que já trabalhou ao lado de U2, Travis e Talking Heads -, o álbum de 13 faixas traz à tona a velha herança deixada por grupos como Beatles e Rolling Stones, enquanto Liam Gallagher deixa escorrer seus vocais e letras bastante similares as exaltadas por ele em sua anterior banda. Entre hits fáceis como The Roller, Millionaire e Bring the Light, o registro se permite a desaguar em pequenas doses de psicodelia (Wigwam e The Morning Sun), além de algumas pequenas composições como Standing On the Edge of the Noise que se desvencilham de um caminho mais fácil e convencional.

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Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.