Especial Planeta Terra Festival: The Name

/ Por: Cleber Facchi 21/10/2011

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Com o dia cinco de novembro se aproximando e com ele a chegada da nova edição do Planeta Terra Festival, nada melhor do que começar o aquecimento para aquele que é um dos maiores festivais de música do país. Depois de ter todos os ingressos vendidos em apenas 14 horas (um recorde para o evento), em sua nova edição o festival que será realizado mais uma vez no Paycenter em São Paulo deve seguir a mesma fórmula dos outros anos, oferecendo uma boa programação musical e uma organização impecável. Se você vai ao festival, mas ainda não conhece todas as bandas que irão se apresentar, não fique preocupado, afinal, durante os próximos dias vamos apresentar diariamente uma das atrações que tocarão no evento. Hoje: The Name.

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Rock simples e feito para dançar, essa parece ser a premissa de todos os trabalhos do trio sorocabano The Name. Formada na segunda metade dos anos 2000, a banda conta em sua formação com Andy (guitarra), Alves (bateria) e Molinari (baixo e voz), produzindo um tipo de som que transporta o ouvinte diretamente para as pistas de dança. Influenciados por toda a vertente de bandas que surgiram ao longo dos anos 80 em território britânico, além, claro, dos grandes expoentes do indie rock dos anos 2000, o grupo sabe como produzir um som fácil e cativante. Embora ainda não disponham (ainda) de um registro full lenght, seus parcos singles já deixam mais do que clara a destreza da banda, que não poupa na hora de desenvolver guitarras carregadas de suingue e vocais extremamente pegajosos.

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Assonance EP (2009, Independente)

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Primeiro EP da banda, o registro concentra em pouco menos de 20 minutos uma mistura dançante, descompromissada e facilmente assimilável pelo ouvinte. Cada faixa parece se conectar diretamente com a composição seguinte, gerando um trabalho que se movimenta de forma intensa até seus últimos segundos, com a banda tomando fôlego na faixa de abertura e só descansando ao término da última música. Dialogando diretamente com bandas internacionais como Chk Chk Chk e tantas outras entusiastas do Dance Punk, o álbum traz uma soma de guitarras aceleradas, um baixo funkeado e uma bateria tocada de forma quase eletrônica. Embora cada uma das cinco músicas presentes venham dotadas de pequenas particularidades, o destaque fica por conta da faixa que dá nome ao EP, com o trio promovendo um som mais vasto e melhor estruturado. O registro ainda resultou em dois singles – Can You Dance,Boy e Come Out Tonite -, trabalhos que trouxeram grande destaque ao trabalho da banda, disseminando sua música por todo o país e até fora dele.

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Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.