Experimente: DIANA

/ Por: Cleber Facchi 03/07/2012

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O que acontece quando os experimentos da canadense Grimes se encontram com as guitarras confortáveis e o pop descompromissado da banda Friends? A resposta é bem simples: DIANA. Com uma proposta tecnicamente simples, o trabalho do grupo formado por Carmen, Joseph e Kieran vai de encontra às reformulações que tomaram conta da Chillwave no último ano e os novos rumos da música pop em 2012. Com uma linha de baixo agrabilíssima e vocais que prendem nos ouvidos, a doce Born Again e parece ser as escolha mais indicada para conhecer o trabalho do grupo, descendentes da mesma cena canadense que hoje envolve Purity Ring, Bloody Diamonds e toda uma variedade de nomes da produção independente do Canadá.

Ora passeando pela década de 1980, ora incorporando elementos tipicamente contemporâneos, a proposta do grupo parece remodelar a música pop de forma que ela ao mesmo tempo agrade o grande público e reinvente. O trio, entretanto, mostra que também sabe experimentar e brincar com novas estratégias e possibilidades sonoras, resultado bem visível no saxofone ousado que passeia ao longo da doce e erótica Perpetual Surrender, uma espécie de aquecimento para todos os futuros inventos da banda que ainda deve apresentar nos próximos anos.

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DIANA – Born Again

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DIANA – Perpetual Surrender

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.