Experimente: Doo Doo Doo

/ Por: Cleber Facchi 07/01/2012

Por: Cleber Facchi

.

Não sei ao certo o que algumas bandas cariocas andam provando, só sei que me agrada – e muito. Depois das experimentações jazzísticas do Dorgas, da densidade instrumental e obscura do Sobre A Máquina, dos ruídos Lo-Fi do Lê Almeidae até do rock convidativo do Tereza, ao que tudo indica a invenção mais relevante da cena do Rio de Janeiro atende pelo nome de Doo Doo Doo. Partidários das mesmas esquisitices sonoras propostas pelos pais dos singles Loxhanxa e Grangonon, o grupo nos convida a experimentar uma verdadeira sequência de sons e fórmulas inconstantes, apoiados em versos e sons que assim como o nome da banda acaba pendendo em diversos momentos para um sentimento dadaísta e simplesmente incompreensível.

Apontando tUnE-yArDs e Toro Y Moi como algumas de suas principais referências, a banda composta por Dudu Guedes (Voz e Guitarra), Pablo Lisboa (Teclados), Alberto “Ludo” Kury (Voz e Teclados) e Marcelo Renovato (samples) se autodenomina como propagadora de um ‘rock com delay”, feito que eles justificam através de faixas essencialmente lisérgicas e esvoaçantes como Maré Exquizita e Mais. Anárquicas, as composições apresentadas pelo quarteto alteram suas formas a cada instante, resultando em faixas de pura diversidade, ecoando tanto a vertente atual de representantes da chillwave como de experientes veteranos do Trip-Hop. Desligue-se do que estiver fazendo e apenas viaje.

.

[soundcloud url=”http://api.soundcloud.com/tracks/16720760″]

.

[soundcloud url=”http://api.soundcloud.com/tracks/13742634″]

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.