Por: Cleber Facchi

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Provável resultado de um encontro tórrido entre Björk e Joelma do Calypso às margens do Rio Amazonas, ou quem sabe até uma possível resposta ao que aconteceria se a cantora Sia Furler nascesse em algum lugar no interior da selva amazônica, Jaloo Melo é provavelmente um dos nomes mais interessantes e inventivos que despontaram na eletrônica brasileira nos últimos meses. Despejando em uma mesma cumbuca música pop, eletrônica, melody e toda a pluralidade de sons esbanjados em solo nortista, o jovem produtor de 24 anos faz com que cada um de seus sempre quentes remixes tragam outra tonalidade ao trabalho de um variado corpo de bandas e artistas. Dos lamentos de Adele aos versos berrados de MC Gi, quem passa pelas mãos de Jaloo ressurge com um novo e apimentado tempero.

Responsável por um ainda pequeno, porém satisfatório número de remixes e mixtapes sempre delimitadas por uma sonoridade caliente e inundada pelos ritmos tropicais, o paraense vindo da capital Belém deu novo sentido ao trabalho de gente como Amy Winehouse (Back To Black), M.I.A. (Boyz), Rihanna (“Rude Brega”), além de um vasto número de outros representantes da música pop contemporânea. Discípulo de Marli e seguidor das mesmas temáticas calorosas de João Brasil e Banda Uó, o competente produtor é sem dúvidas responsável por um dos recentes projetos musicais que merecem todas as atenções.

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Daniel Peixoto – My Love has Green Lips (Jaloo Remix)

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Adele – Rolling in the Deep (Jaloo Remix)

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Na Lama (Mixtape 2011)