Experimente: Picnic no Front

/ Por: Cleber Facchi 28/05/2013

Picnic No Front

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Se o mundo acabasse hoje e poucos fossem os sobreviventes, ele provavelmente seria tingido de composições lisérgicas, mágicas e hipnoticamente flutuantes. Pelo menos para remanescentes do Picnic no Front. Projeto formado pelos músicos Vinícius Cabral (Guitarras e voz), Christian Bravo (Sintetizadores) e Miguel Javaral (baixo), a banda estabelece no encontro amigável entre as referências do Dream Pop, Dub e outras experimentações que esbarram na Chillwave um propósito leve para as composições que borbulham em E daí se o mundo acabou? EP, primeiro trabalho da banda.

Picnic no Front

Com ares de banda indie da década de 1990, o trio se apodera de elementos muito similares aos que abasteceram a obra de veteranas como Pelvs e Teenage Funclub, mas sem deixar de lado a relação com bandas recentes, principalmente o Real Estate do primeiro disco. Mesmo com quatro composições em mãos, o universo do grupo já parece bem delimitado, exercício nítido na ambientação chapada e atrativa de O trovão é o delay do raio ou mesmo nos mais de nove minutos da faixa título do projeto, um imenso mosaico de sons, cores e experimentos ruidosos.

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Picnic no Front – E daí se o mundo acabou? EP

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.