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Ao que tudo indica Thom Yorke não deve reestabelecer a produção em carreira solo (iniciada no disco The Eraser, 2006) tão cedo. Contudo, se o vocalista do Radiohead parece longe de se entregar novamente aos desajustes assíncronos do registro apresentado há seis anos, existe alguém que também sabe explorar isso muito bem – ou até melhor. Orientado pela mesma verve eletrônica-minimalista testada na estreia do britânico, o conterrâneo Halls encontra a trilha sombria abandonada por Yorke, transformando Roses for the Dead, mais novo single por ele arquitetado, em uma soma de órgãos que se sobrepõem em cima de batidas sutis e matemáticas. Com pausas, e fluindo dentro de um tempo próprio, a canção soa em alguns instantes como um encontro amigável do Burial (do primeiro disco) com as invenções mais delicadas da dupla Autechre. A faixa faz parte do disco Ark, que será apresentado no dia 15 de outubro.
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Halls – Roses for the Dead
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.