Jair Naves: “Rente”

/ Por: Cleber Facchi 03/05/2019

Religião, política, violência urbana e a (des)crença no ser humano, esses são alguns dos temas explorados pelo cantor e compositor Jair Naves no terceiro álbum de estúdio em carreira solo, Rente (2019). Sequência ao maduro Trovões a Me Atingir – 13º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Brasileiros de 2015 –, o trabalho mostra um artista ora acolhedor e contemplativo, ora desesperançoso e visceral, proposta que vem sendo explorada pelo músico desde os registros como integrante da banda paulistana Ludovic.

Apresentado ao público em pequenas doses nos últimos meses, Rente abre com a já conhecida e provocativa Veemente, uma das melhores e mais sensíveis criações de Naves no decorrer do trabalho. Entre as canções que recheiam o disco, músicas como Deus Não Compactua, música que discute religiosidade e manipulação política (“Nada é mais humano que a disputa por poder“), além, claro, da curtinha O.H.R.E.U.C.S, composição de essência experimental entregue há poucos dias. Quem assina a imagem de capa do disco é Renata De Bonis.


Jair Naves – Rente

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.