Jehnny Beth: “Heroine”

/ Por: Cleber Facchi 07/05/2020

Longe do Savages, Jehnny Beth continua a brincar com as possibilidades dentro de estúdio. Exemplo disso ecoa com naturalidade na recém-lançada Heroine. Misto de continuação e criativa desconstrução criativa de tudo aquilo que a artista inglesa tem produzido nos últimos anos, a faixa preserva o pós-punk dos antigos trabalhos da musicista, como o ótimo Adore Life (2016), porém, encontra no uso de referências eletrônicas um evidente componente de transformação para a artista, conceito que se reflete até o último instante da canção, uma das melhores de Beth.

Maior a cada nova audição, Heroine indica a direção seguida pela cantora no primeiro álbum em carreira solo, To Love Is To Live (2020). Co-produzido em parceria com Flood (PJ Harvey, U2), Atticus Ross (Nine Inch Nails, Korn) e Johnny Hostile, com quem divide o projeto John and Jehn, o registro ainda conta com a colaboração de nomes como Romy Madley Croft (The xx), Joe Talbot (IDLES) e o ator Cillian Murphy. Nas últimas semanas, Beth deu vida a um bem-sucedido catálogo de faixas inéditas, caso de I’m The Man, Flower e a ainda recente Innocence, entregue ao público há poucos dias.

To Love Is To Live (2020) será lançado em 8/5 via Caroline.



Jehnny Beth – Heroine

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.