Jehnny Beth: “Innocence”

/ Por: Cleber Facchi 22/04/2020

Longe do Savages, grupo que segue sem qualquer previsão de retorno, Jehnny Beth segue em meio a criações experimentais, flertes com a produção dos anos 1990 e pequenas fugas da identidade criativa que embala as canções as canções de sua principal banda. Exemplo disso está na recém-lançada Innocence. Mais recente criação da artista inglesa, a faixa vai da crueza do rock ao experimentalismo eletrônico, estrutura que faz lembrar o trabalho de PJ Harvey, em Is This Desire? (1998), ou mesmo toda a sequência de obras entregues nos primeiros anos do Nine Inch Nails.

De essência labiríntica, Innocence aponta a direção seguida por Beth no primeiro álbum em carreira solo, To Love Is To Live (2020). Nas últimas semanas, a artista revelou ao público uma série de composições inéditas que integram o registro. É o caso da ainda recente Flower, composição que faz lembrar de Fever Ray e Portishead, além, claro, da já conhecida I’m The Man, música originalmente apresentada como parte da trilha sonora da série Peaky Blinders. O último trabalho da artista no Savages é o ótimo Adore Life (2016), casa de músicas como T.I.W.Y.G. e The Answer.

To Love Is To Live (2020) será lançado em 8/5 via Caroline.



Jehnny Beth – Innocence

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.