Jenny Hval: “Sabbath”

/ Por: Cleber Facchi 10/04/2015

.

Inspirada, provocativa e delicada, assim é a presente fase da cantora, compositora e produtora norueguesa Jenny Hval. Depois de brincar com a (própria) sexualidade nos versos “safadinhos” de Innocence Is Kinky (2013), último registro em carreira solo, além da intensa parceria com a também musicista Susanna Wallumrød – no ótimo Meshes of Voice, de 2014 -, é chegada a hora da artista original de Oslo regressar aos próprios particulares em estúdio, matéria para o quinto álbum de inéditas, Apocalypse, girl (2015).

Menos “temático” em relação ao disco anterior – uma obra costurada por versos e conceitos de explícita sexualidade -, Hval continua a crescer como o principal ponto de referência do próprio trabalho. Em Sabbath, mais recente single da cantora, todos os elementos da canção se organizam como fragmentos da mente, cotidiano e corpo da artista – “Às vezes eu sinto como se meu corpo é esticado / Sustentada por hastes finas / torres metálicas abraçam minha coluna, meu rosto, minha boceta” -, tão íntima de influências como Björk, como próxima do som tecido em mais de uma década de carreira.

 Apocalypse, girl (2015) estreia no dia 09/06 e conta com lançamento pelo selo Sacred Bones.

.

Jenny Hval – Sabbath

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.