Muito antes de fazer carreira como um dos nomes mais importantes da produção eletrônica, Jon Hopkins trabalhou ao lado de Brian Eno em uma seleção de obras marcadas pelo uso de ambientações minimalistas e fórmulas sempre sensíveis. Curioso perceber na recém-lançada Singing Bowl (Ascension), mais recente criação do produtor britânico, uma clara continuação desse mesmo universo criativo. São pouco mais de 20 minutos em que o artista entrega ao público uma faixa marcada pelo uso de temas contemplativos, como a passagem para um ambiente contemplativo.

Esse é o segundo grande lançamento do artista que parte do mesmo direcionamento temático. No início deste ano, o produtor britânico deu vida à inédita Scene Suspended, música que se destaca pelo uso de pianos atmosféricos, captações de geleiras e melodias cósmicas. O último trabalho de estúdio de Hopkins é o elogiado Singularity — 19º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Internacionais de 2018 —, disco que revelou ao público preciosidades como Everything Connected, além, claro, do complemento de Luminous Spaces, parceria com Kelly Lee Owens.

Jon Hopkins – Singing Bowl (Ascension)