Julia Holter: “Aviary”

/ Por: Cleber Facchi 30/10/2018

 

Três anos se passaram desde que Julia Holter deu vida ao excelente Have You in My Wilderness — 6º colocado em nossa lista com os 50 Melhores Discos Internacionais de 2015 —, obra em que se entrega ao pop orquestral dos anos 1960, porém, preservando a essência melódica que vem sendo aperfeiçoada desde Loud City Song (2013). Um trabalho marcado pelo cuidado na seleção dos arranjos e versos, conceito que assume novo direcionamento no recém-lançado Aviary (2018).

Co-produzido por Kenny Gilmore, o trabalho de quase 90 minutos de duração traz de volta o mesmo direcionamento experimental incorporado por Holter nos primeiros álbuns de estúdio, Tragedy (2011) e Ekstasis (2012). São melodias orquestrais, canções marcadas pelo direcionamento abstrato e vozes que se entrelaçam de forma propositadamente inexata, conceito explícito em músicas como I Shall Love 2 e Words I Heard, primeiros exemplares do disco a serem apresentados ao público.

 

Julia Holter – Aviary

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.