Juliana Perdigão: “Folhuda”

/ Por: Cleber Facchi 28/01/2019

Três anos após o lançamento de Ó – 28º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Brasileiros de 2016 –, Juliana Perdigão está de volta com um novo registro autoral. Em Folhuda (2019), a cantora e compositora mineira se une ao saxofonista e produtor Thiago França (Metá Metá) para revelar ao público uma seleção de 12 faixas concebidas a partir de poemas concebidos por Arnaldo Antunes, Oswald de Andrade, Paulo Leminski, Angélica Freitas, Murilo Mendes, Bruna Beber, Renato Negrão e Fabrício Corsaletti.

Provocativo e curioso, como o trabalho que o antecede, Folhuda discute gênero, feminismo e conflitos existencialistas de forma sensível, direção que vem sendo explorada pela cantora desde o início da carreira. Além de França, Perdigão contou com a colaboração de nomes como Ava Rocha, Iara Rennó, Cecília Lucchesi, Angélica Freitas e Tulipa Ruiz no coro de vozes que recheia a inaugural Mulher Limpa. O trabalho ainda se abre para a breve interferência de Arnaldo Antunes, em Torresmo, e Lucas Santtana, na derradeira Noturno, o violeiro.


Juliana Perdigão – Folhuda

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.