Kele: “Between Me And My Maker”

/ Por: Cleber Facchi 03/10/2019

Em carreira solo, Kele Okereke, vocalista e principal compositor do Bloc Party, tem feito de cada novo registro autoral uma incógnita. De um lado, obras sensíveis, como o confessional Fatherland (2017), registro em que vai do soul à música pop em uma linguagem deliciosamente particular, no outro, experimentos como o confuso The Boxer (2010), produto da clara tentativa do artista inglês em provar de referências eletrônicas, ampliando tudo aquilo que havia testado durante o lançamento de Intimacy (2008) e toda a sequência de músicas entregues por sua principal banda.

Prestes a lançar um novo registro de inéditas, 2042 (2019), Okereke parece ter encontrado um ponto de equilíbrio entre esses dois universos. E isso se reflete em Between Me And My Maker. Com pouco menos de seis minutos de duração, a faixa marcada pela poesia existencialista assume uma posição de destaque em relação a tudo aquilo que o músico tem produzido na última década. Do uso crescente das guitarras, no melhor estilo TV On The Radio, à construção dos versos e elementos da música africana, tudo se revela de forma coesa, chamando a atenção para o material que será lançado em breve.

2042 (2019) será lançado em 8/11 via KOLA.

Kele – Between Me And My Maker

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.