Kiko Dinucci: “Olodé”

/ Por: Cleber Facchi 13/01/2020
Foto: Vitória Proença

Três anos após o lançamento do cinematográfico Cortes Curtos – 8º colocado em nossa lista com Os 50 Melhores Discos Brasileiros de 2017 –, o cantor, compositor e produtor Kiko Dinucci anuncia para as próximas semanas a chegada do segundo álbum em carreira solo: Rastilho (2020). Parcialmente distante das guitarras, o músico paulistano encontrou no uso destacado do violão um estímulo natural para a composição dos arranjos, conceito que se reflete com naturalidade na recém-lançada Olodé, síntese criativa do trabalho e um indicativo claro do material que será entregue no decorrer da obra.

Completo pela vozes ecoadas de Dulce Monteiro, Maraisa, Gracinha Menezes e Juçara Marçal, Dinucci trata da canção como uma confessa homenagem aos orixás caçadores. São fragmentos de vozes e violões que se espalham de forma sempre decidida, forte, como uma interpretação particular do mesmo universo místico detalhado no homônimo debute do Metá Metá. Em entrevista ao Trabalho Sujo, o músico compartilhou algumas de suas influências para o novo álbum, como a trilha sonora de Sérgio Ricardo para o filme Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha.

Rastilho (2020) será lançado em fevereiro.



Kiko Dinucci – Olodé

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.