Lana del Rey: “Honeymoon”

/ Por: Cleber Facchi 15/07/2015

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A busca de Lana del Rey por um material de sonoridade densa e versos marcados pela separação, marca do último álbum de estúdio, Ultraviolence (2014), continua a servir de estímulo para o trabalho da cantora. Em Honeymoon, faixa que concede título ao quarto registro em carreira solo, um misto de tristeza e continua declaração preenche cada lacuna da faixa, uma coleção de versos melancólicos, apaixonados e ainda íntimos do mesmo universo de referências musicais impostas pela artista desde a “estreia” com Born To Die (2012).

Sempre contida, cercada por arranjos de cordas que parecem saídos de algum filme clássico dos anos 1950 ou 1960, del Rey passeia por um cenário totalmente descritivo, detalhando locações, acontecimentos e incontáveis desencontros, como uma típica narrativa cinematográfica. Um provável martírio para aqueles que desprezam o trabalho da cantora, porém, um novo universo romântico dedicado aos habitantes do mesmo campo sentimental da artista.

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Lana del Rey – Honeymoon

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.