Desde o início da carreira, Lana Del Rey nunca pareceu seguir uma trilha convencional em se tratando da produção de música pop e obras comerciais. Prova disso está em toda a sequência de registros autorais que vem sendo apresentadas pela artista desde o debute com Born To Die (2012), trabalho em que decidiu flertar com elementos do Hip-Hop, o rock empoeirado de Elvis Presley e outras referências extraídas diretamente do dream pop dos anos 1980/1990. Nada que se compare ao material entregue pela artista na recém-lançada Venice Bitch.
Possivelmente a composição mais corajosa de toda a curta discografia de Del Rey, a nova faixa não apenas se desprende de uma estrutura padrão, como se espalha em um intervalo de quase dez minutos de puro delírio. São guitarras e sintetizadores psicodélicos que se conectam diretamente aos versos enevoados da faixa. Uma clara extensão do material entregue há poucos dias na excelente Mariners Apartment Complex e um indicativo do repertório que vem sendo produzido para o próximo disco da cantora, Norman Fucking Rockwell (2019).
Norman Fucking Rockwell (2019) será lançada via Interscope.
Lana Del Rey – Venice Bitch
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.