Låpsley: “Cliff”

/ Por: Cleber Facchi 01/03/2016

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Com Hurt Me e Love Is Blind, a britânica Låpsley apontou a sonoridade melancólica que rege o primeiro trabalho da carreira: Long Way Home (2016). Longe dos temas minimalistas e batidas experimentais testadas nos primeiros inventos autorais, são elementos típicos do R&B inglês que orientam o trabalho da jovem artista. Uma estrutura momentaneamente rompida na estrutura musical pensada para Cliff, mais recente composição produzida pela cantora britânica.

Ao mesmo tempo em que preserva a essência musical do novo álbum, flertando com o trabalho de artistas como Adele e LION BABE, são as batidas inexatas e pequenas interferências eletrônicas que se destacam, resgatando parte do material apresentado em músicas como Station e Painter (Valentine). De forma autoral, os mesmos experimentos testados por James Blake nos dois últimos trabalhos de estúdio, principalmente no maduro Overgrown (2013).

Long Way Home (2016) será lançado no dia 04/03 pelo selo XL.

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Låpsley – Cliff

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.