London O’Connor: “Nobody Hangs Out Anymore”

/ Por: Cleber Facchi 28/05/2015

.

Se você pesquisar sobre o trabalho de London O’Connor no Google, adianto: pouco será encontrado. Salve informações aleatórias em sites como StereogumPigeons & Planes, além, claro, de uma conta pouco abastecida no Soundcloud, a sensação repassada é a de que o rapper/cantor de 24 vive em um universo próprio. Um “isolamento” que se reflete não apenas pela rede, mas em músicas como OATMEAL, Love Song e, principalmente, com a recém-lançada Nobody Hangs Out Anymore.

Ancorado em um propositadamente torto cruzamento entre canto e rima, a nova criação do artista incorpora tanto o Hip-Hop despojado do coletivo Odd Future – principalmente nos primeiros trabalhos de Frank Ocean e Earl Sweatshirt – ao mesmo tempo em que um doce coro de vozes transportam o ouvinte para o final dos anos 1960, emulando conceitos típicos de veteranos como The Velvet Undergrond. Lembra uma versão menos “obscura” de King Krule e até Thom Yorke, como o canto abafado de OATMEAL parece reforçar. Pequenas comparações e apoios, mas nada que interfira de fato no som particular de O’Connor.

.


London O’Connor – Nobody Hangs Out Anymore

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.