Lykke Li: “Never Gonna Love Again” (VÍDEO)

/ Por: Cleber Facchi 07/04/2015

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A tristeza é uma benção“, disse Lykke Li em uma das faixas mais dolorosas e honestas de Wounded Rhymes, segundo trabalho em estúdio da cantora sueca e registro apresentado há três anos. Se observarmos o teor amargo que define a estética de I Never Learn (2014, LL), mais recente lançamento da artista, pouco parece ter se transformado dentro do universo particular de Li. Pelo contrário, em um sentido de explícita continuação ao trabalho alavancado em Youth Novels, de 2008, o novo disco revela a completa entrega de sua autora, cada vez mais interessada na fórmula dolorosa das canções de separação e mergulhada da cabeça aos pés em um ambiente essencialmente melancólico.

Continuando exatamente de onde parou há poucos anos, o novo álbum – registro que fecha a trilogia iniciada em 2008 – conforta a cantora (e o público) dentro de um cenário em que a tristeza é a única resposta. Da autointitulada canção de abertura, ao isolamento que preenche os versos e arranjos de Sleeping Alone, no encerramento do disco, todos os aspectos do terceiro álbum solo da cantora emanam abandono, recolhimento e a mais profunda tristeza. Aspectos redundantes nas mãos de outros artistas, mas ainda inéditos dentro da saga macambúzia de Li. Leia a resenha completa.

Abaixo, o clipe de Never Gonna Love Again, trabalho dirigido por Philippe Tempelman.

Lykke Li – Never Gonna Love Again

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.