Mary Olivetti & Mahmundi: “Black Coco”

/ Por: Cleber Facchi 26/07/2021

Originalmente lançada em 1978, pela banda carioca Painel de Controle, Black Coco foi o primeiro grande sucesso do produtor, arranjador e compositor Lincoln Olivetti. Conhecido pelo trabalho como colaborador de nomes importantes da música brasileira, como Gal Costa, Gilberto Gil, Tim Maia e Jorge Ben Jor, o multi-instrumentista fluminense foi um dos responsáveis por moldar a cara do pop nacional dos anos 1970 e 1980, servindo de inspiração para uma série de outros instrumentistas, agitadores culturais e produtores, entre eles, Alexandre Kassin, confesso discípulo de Olivetti.

Agora, mais de quatro décadas após o lançamento da canção, Mary Olivetti, filha do arranhador e um dos nomes mais interessantes da recente fase da eletrônica brasileira, está de volta com uma excelente releitura da música. Pronta para as pistas, a faixa de mais de seis minutos ganha forma em meio a camadas de guitarras, sintetizadores e batidas quentes que ora apontam para o soul/funk dos anos 1970, ora dialogam com a sonoridade tropical de nomes como Peggy Gou. O destaque acaba ficando por conta da participação de Mahmundi, dona da voz deliciosa que embala a composição.



Mary Olivetti & Mahmundi – Black Coco

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.