MGMT: “As You Move Through The World”

/ Por: Cleber Facchi 23/03/2020

Não é de hoje o fascínio do MGMT pelo experimentalismo eletrônico e a busca por temas ambientais. Para além do pop psicodélico detalhado em algumas das faixas mais conhecidas da banda norte-americana, como Kids, Time To Pretend e Electric Feel, sobrevive na curta discografia da dupla estadunidense o estímulo para uma sequência de canções marcadas pelo aspecto torto dos elementos. Exemplo disso está em parte do material entregue em Congratulations (2010) e, principalmente, no terceiro álbum de estúdio do duo, de onde vieram músicas como a estranha I Love You Too, Death.

Entretanto, desde o início do ano, com a entrega de In The Afternoon, que Andrew VanWyngarden e Ben Goldwasser tem reforçado esse aspecto curioso da banda. Nada que se compare ao material apresentado na extensa As You Move Through The World. Mais recente criação da dupla norte-americana, a faixa de quase oito minutos se revela como um precioso exercício de pura experimentação. São camadas de sintetizadores, ruídos e melodias eletrônicas que apontam diretamente para a música dos anos 1970. Instantes em que o MGMT se distancia do último trabalho de estúdio, o bom Little Dark Age (2018).



MGMT – As You Move Through The World

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.