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Com o lançamento do single Coffee, no começo de maio, Miguel dava fortes indicativos de que as mesmas experiências musicais testadas em Kaleidoscope Dream (2012) serviriam de base para o terceiro registro de inéditas do cantor. Batidas lentas, solos de guitarras provocantes e o vocal sempre limpo, quente, estímulo para a poesia erótica que orienta a sonoridade do músico norte-americano. Elementos talvez previsíveis, também base natural para o recém-lançado Wildheart(2015, ByStorm / RCA), porém, encaixados em uma estrutura completamente torta dentro de cada faixa do trabalho.
Pulsante, o novo álbum segue a mesma trilha iniciada pelo cantor desde o debut All I Want Is You(2010): um compilado de faixas marcadas pela obsessão sexual, loucura e agressividade. Um catálogo de 12 composições que lentamente escapam do domínio lírico de Migual, visitam a intimidade de qualquer casal e convertem em melodias íntimas do R&B alguns dos tormentos mais sujos de qualquer indivíduo – “pervertido” ou “puritano” – embaixo dos lençóis. Leia o texto completo.
Assista abaixo ao clipe da canção, trabalho filmado em diferentes locações na Califórnia.
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Miguel – NWA
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.