Miojo Indie Mixtape 10.0 “Cute Edition”

/ Por: Cleber Facchi 13/08/2011

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Unicórnios, flores, ursinhos, bebês, jujubas coloridas, fotos de gatinhos brincando, hamsters dormindo, colírios capricho, filhotes de labrador, gliter e todas essas coisas que tornam seu cotidiano muito mais fofo, muito mais txuco-txuco, muito mais lindo, muito mais… ai, ai. Para tornar a sua vida bem mais agradável preparamos uma mixtape carregada de coisas… fofas. Tiê, Cocorosie, Givers e mais um bom número de artistas integram nossa Miojo Indie Mixtape 10.0 Cute Edition, uma coletânea repleta de canções que vão tornar sua vida muito mais colorida, ensolarada e fofa.

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#01. Givers – Up Up Up

Xilofones, um ritmo festivo, vocais femininos, coros ensolarados e uma condução sempre crescente e entusiasmada, estes são os elementos que transformam Up Up Up da banda norte-americana Givers em uma faixa ao mesmo tempo explosiva e doce. Primeiro single do debut do grupo, a canção não poupa esforços e manter seu ritmo em nível sempre dançante e temperado com boas colheres de açúcar.

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#02. Tiê – Só Sei Dancar Com Você

Na versão de Tulipa Ruiz Só Sei Dançar Com Você já era uma composição surpreendentemente bela, aí chega Tiê e dá uma roupagem ainda mais encantadora aos doces versos da canção. Um perigo aos diabéticos, a faixa segue talhada por um banjo e uma sanfona trabalhados de maneira suave e cativante, tudo isso enquanto os vocais da bela cantora vão delineando a romântica criação.

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#03. Gruff Rhys – Candylion

Sempre lembrado por suas composições psicodélicas e suas extensas experimentações lisérgicas através de sua banda o Super Furry Animals, ao lançar seu segundo disco em carreira solo Gruff Rhys surpreendeu a todos com a delicadeza de Candylion. Ecoando uma sonoridade típica da década de 60, Rhys faz da faixa título de seu segundo disco uma música memorável e tomada por um ritmo quase pueril.

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#04. Apanhador Só – Bem-Me-Leve

Originalmente Bem-Me-Leve fluía através de uma musicalidade simplista, porém incrivelmente bela e compatível com seus dolorosos versos, entretanto, ao adaptarem a canção para o divertido Acústico Sucateiro, o quarteto gaúcho Apanhador Só deu outro sentido aos versos exaltados em sua composição, transformando a faixa em um refúgio de sonoridades brandas e emanações aprazíveis.

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#05. Jens Lekman – A Postacard To Nina

Escolher uma única faixa de Night Falls Over Kortedala que seja compatível com a temática desta mixtape não foi nada fácil, afinal, o clássico registro do sueco Jens Lekman (assim como boa parte do que é produzido em solo escandinavo) é um verdadeiro poço de composições graciosas, movidas a partir de uma instrumentação sempre minuciosa e carregada de elementos perfeitamente encaixados.

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#06. Mallu Magalhães – J1

Muito embora a pouca idade de Mallu Magalhães tenha chamado as atenções da mídia quando a mesma passou a apresentar suas primeiras canções, faixas como J1, repletas de gracejos e suspiros da cantora foi o que realmente trouxe destaque ao trabalho da jovial cantora. Através de acordes precisos e gritinhos entusiasmados, a cantora nos conduz através de um suave passeio musical.

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#07. The Boy Least Likely To – Paper Cuts

Poucas coisas conseguem fisgar o ouvinte tamanha precisão e doçura quanto as canções da dupla britânica The Boy Least Likely To. Visivelmente inspirados pelo trabalho de grupos como Belle and Sebastian e fazendo uso de instrumentos que ressaltem o caráter pueril de suas músicas, o duo transforma suas criações em uma entrada para um universo nostálgico e delicado. Paper Cuts vinda do primeiro álbum da dupla é um belo exemplo disso.

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#08. Homiepie – Color Blind

Simples, mas ainda assim encantador, o trabalho do trio paulistano Homiepie é a melhor prova de que menos em grande parte das vezes é mais. Inspirados pelos indie groups da década de 90, o grupo protege os dolorosos versos de suas composições com uma eficaz camada acústica, além de tecladinhos coloridos e encantadores que fazem de faixas como Color Blind um reduto de pura delicadeza.

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#09. The Unicorns – I Was Born (A Unicorn)

Um trio denominado “Os Unicórnios”, tocando uma música chamada “Eu nasci um Unicórnio”, claro que não ficaria de fora da nossa mixtape. Um dos grandes exemplares do indie pop norte-americano da primeira metade dos anos 2000, a faixa transmite um pouco da excentricidade que tomava conta das sempre divertidas composições do trio canadense.

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#10. Club 8 – Whatever You Want

Quem conhece o trabalho da dupla sueca Karolina Komstedt e Johan Angergård no Club 8 sabe o quão doce e agradáveis são as composições da banda. Whatever You Want, faixa retirada do disco The Boy Who Couldn’t Stop Dreaming é um belo exemplo daquilo que o duo se especializou em produzir, mesclando vocais angelicais, uma instrumentação acústica e, claro, doces assobios.

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#11. The Shins – Red Rebbits

Boa parte da discografia do The Shins é composta de faixas inundadas de sons delicados e encantadoramente suaves, faixas como Red Rebbits, que mesmo longe de portar os versos das mais memoráveis composições da banda é capaz de tragar o ouvinte para dentro de uma sonoridade onírica, mágica e melancolicamente projetada. A música faz parte do disco Wincing The Night Away, um verdadeiro condensado de belíssimas canções.

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#12. CocoRosie – Japan

“Todo mundo quer ir para o Japão”, cantam as irmãs Sierra e Bianca Cassidy, as duas excêntricas mentes que comandam o CocoRosie, grupo francês de freak folk, mas que sempre preenche suas composições com elementos e efeitos carregados de sons amenos e sonorizações suaves que incluem até teclados de brinquedos.

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#13. Sigur Rós – Hoppípolla

Por mais que Hoppípolla esteja muito além de uma mera composição “fofa”, não há como desligar as canções do grupo islandês de sua aura doce, intimista e levemente açucarada em alguns bons momentos. Mais conhecida faixa da banda, a música proporciona ao ouvinte um incomparável passeio sonoro, uma canção feita para provocar os sentidos de quem quer que a aprecie.

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Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.