Moses Sumney: “Black In Deep Red, 2014”

/ Por: Cleber Facchi 10/08/2018

 

Na contramão do material entregue no último ano, durante o lançamento do confessional Aromanticism – 18º colocado na nossa lista dos 50 Melhores Discos Internacionais de 2017 –, ao apresentar Rank & File, há poucos dias, Moses Sumney decidiu investir na produção de um material político. Dos versos ao uso de samples captados durante manifestos conta o assassinato de jovens negros nos Estados Unidos, poucas vezes antes o músico norte-americano pareceu tão raivoso.

Forte, a canção abre passagem para o novo registro autoral de Sumney, o EP Black In Deep Red, 2014 (2018). São apenas três faixas em que o músico norte-americano transita entre o soul e o jazz da década de 1970, colidindo vozes e ambientações orquestrais em uma estrutura progressiva, maior a cada nota. Um ato curto, porém, grandioso e intenso, direcionamento se reflete na própria imagem de capa e título do EP, inspirado em uma tela do artista plástico Mark Rothko.

 

Moses Sumney – Black In Deep Red, 2014

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.