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Na lista dos registros nacionais previstos para os próximos meses, o homônimo segundo álbum da paulistana O Terno assume uma posição de destaque. Com boas canções entregues desde o último ano, o trio tem preparado o terreno de forma assertiva. Ainda que o falso documentário Classic Albums, lançado há poucos dias, seja uma chamada mais do que convincente, é com a apresentação da inédita O Cinza que o grupo pesca de vez o espectador.
Fragmentada em blocos ora serenos, ora caóticos, a canção lentamente escapa do conceito vintage do disco passado, abandonando a década de 1960 para sustentar um Garage Rock psicodélico e atemporal. Além das guitarras ensurdecedoras que preenchem a canção, o vocalista Martim Bernardes escapa do óbvio para investir em versos pouco comerciais, urbanos e descritivos, esbarrando de forma natural na obra de Caetano Veloso. Em processo de finalização, o álbum deve aparecer na íntegra nas próximas semanas.
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O Terno – O Cinza
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.
Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.