Olga Bell: “ATA”

/ Por: Cleber Facchi 20/04/2016

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A cada novo movimento de Olga Bell, a herança de Björk se torna cada vez mais explícita. Em ATA, mais recente invento da cantora e produtora de origem russa, vozes e batidas tortas se encontram de forma a replicar o mesmo catálogo de sons produzidos pela veterana da música islandesa em obras como Debut (1993), Post (1995) e Homogenic (1997). Uma interpretação menos acelerada do mesmo material entregue há poucas semanas no enérgico clipe de Randomness, uma das canções do ainda inédito Tempo (2016).

Das vozes inicialmente tímidas, distribuídas em pequenas doses, passando pelo uso controlado de sintetizadores e ruídos eletrônicos, Bell lentamente se afasta do som apresentado no ótimo Край. Lançado em 2014, o trabalho reflete de maneira explícita a rica herança cultural da musicista, servindo como uma continuação do material produzido durante o curto período em que Bell atuou como integrante do Dirty Projectors.

Tempo (2016) será lançado no dia 27/05 pelo selo One Little Indian.

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Olga Bell – ATA

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.