Os 50 Melhores Discos Nacionais de 2012 [10-01]

/ Por: Cleber Facchi 11/01/2013

[10-01]

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Terra Preta

#10. Terra Preta
Homem Figa Vol. 1 (Quebrando)

Com a retomada do R&B no panorama estadunidense era esperado que algum artista brasileiro que fosse capaz de assumir a mesma lacuna há anos estabelecida por aqui. Desde o fim da década de 1990 esquecido dentro dos trabalhos da dupla Claudinho e Buchecha – ou de maneira ainda mais “pop” nos registros das irmãs Pepê e Neném -, o Rythm & Blues ganhou sobrevida nos recentes lançamentos do rapper Emicida, proposta rusticamente apropriada nos instantes mais românticos e amenos do álbum Emicídio (2010). Já quem esperou até agora encontrará no mais novo registro do rapper Terra Preta não apenas um disco que compactua coerente com tudo que ecoa lá fora, mas um tratado particular e íntimo de nossa própria sonoridade. Primeiro grande exemplar do rapper paulistano (nascido Arithon Felipe), Homem Figa Vol. 1 concentra tudo que fora produzido nos últimos anos, expandindo de forma comercial e madura aquilo que circula no interior de cada EP, single ou mixtape previamente trabalhada pelo artista. Íntimo das batidas crescentes de Thank Me Later (2010), estreia do canadense Drake, capaz de incorporar a mesma tonalidade romântico-melancólica que circula pelos trabalhos de Abel Tesfaye (The Weeknd), Terra Preta se esquiva dos versos em inglês falando sobre amor, sofrimento e casos cotidianos em claro e acessível português.

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Tudo Tanto

#09. Tulipa Ruiz
Tudo Tanto (YB/Natura)

Contrariando a pluralidade de frases memoráveis que preenchem o mais novo disco de Tulipa Ruiz, Tudo Tanto, o trecho que melhor represente a atual fase da “paulistana” se esconde no interior de Expectativa. Oitava composição do novo disco, a música traz na passagem “Na expectativa de que o inesquecível aconteça/ Na confiança de que o imprevisível permaneça” um reflexo óbvio da constante pressão que a cantora teve de enfrentar ao longo dos últimos dois anos. Ao transformar Efêmera (2010) em um clássico imediato da nova (e velha) MPB, tornava-se explícito o esforço que a artista teria de aplicar para dar continuidade a essa obra, resultado que ela entrega agora, contrariando, cumprindo e até surpreendendo incontáveis expectativas. Naturalmente contrário ao primeiro álbum da cantora, em Tudo Tanto a constante primordial é a evolução e a necessidade de provar novas tendências. Enquanto as guitarras do pai Luiz Chagas se desprendem da timidez de outrora, embarcando em uma estrutura mezzo experimental, mezzo pop-tropicalista, a voz de Tulipa ganha um espaço ainda mais amplo do que o arranjado no disco passado. Dentro desse constante embate entre a voz e os acordes, a aproximação da dupla resulta em uma variedade de novos clássicos imediatos. Faixas como a esquizofrênica Like This e Quando Eu Achar em que o encontro familiar – completo com a presença do irmão e produtor Gustavo Ruiz – mais uma vez deixa transbordar o colorido do trabalho de Tulipa, agora acompanhado de pequenos tons de cinza.

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Lucas Santtana

#08. Lucas Santtana
O Deus Que Devasta, Mas Também Cura (Dignóis)

Assumidamente confessional – boa parte do disco é focado em um término de relacionamento não recente do músico -, o sucessor do acústico disco de 2009 rompe com a fórmula de um trabalho temático, possibilitando que Santtana alcance justamente aquilo que faz dele um especialista: a mistura de ritmos. Dinâmico e distante de quaisquer excessos (uma das marcas do baiano), o trabalho passeia por uma dezena de composições versáteis, faixas que absorvem os ritmos regionais, dançam ao som do Ska, flertam com o erudito e ainda assim conseguem soar tão acessíveis quanto qualquer outro achado radiofônico. Dividido constantemente entre o tom sorumbático e a estética calorosa que escorre da música nortista (ou mesmo do outros ritmos da World Music), o músico cultiva sem parcimônia um trabalho marcado pelas diferentes tonalidades. Se a abertura do disco com a amargurada faixa título parece arrastar o ouvinte para um desconfortável e lacrimoso estado musical, com a canção seguinte, Músico (com participação de Céu e lançada originalmente pelos Paralamas do Sucesso no disco Severino, 1994), Santtana rompe instantaneamente com essa lógica. Dentro desses constantes altos e baixos (sentimentais), o cantor segue projetando toda a arquitetura do disco, que permanece até os instantes finais dentro dessa fórmula agridoce e dicotômica.

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Bahia Fantástica

#07. Rodrigo Campos
Bahia Fantástica (YB)

Por necessidade de simplificar ou talvez por erro, há quem classifique a atual cena paulistana como um movimento musical único, sem repartições ou agrupamentos individuais. Um erro. Enquanto Marcelo Jeneci, Tulipa Ruiz, Karina Buhr e tantos mais se envolvem com um alinhamento musical mais brando, voltado para um lado mais comercia e por vezes até pop, uma segunda vertente parece interessada em explorar um completo oposto disso. Focados em resgatar (mesmo que involuntariamente) as experiências impostas pela vanguarda paulistana no começo da década de 1980, nomes como Rômulo Fróes, Kiko Danuci, Thiago França construíram um pequeno cerco particular, um espaço imaterial onde colaboram, compõem e trocam influências. Também parte de toda essa “cooperativa musical”, Rodrigo Campos é o mais novo integrante do coletivo a se aventurar com o lançamento de um novo trabalho “solo” – o segundo da carreira do artista. Sob o nome de Bahia Fantástica o álbum dá um salto incrível em relação ao quase inexpressivo disco anterior, São Mateus Não É um Lugar Assim Tão Longe (2009), projeto que mesmo banhado pela mesma genialidade do compositor em construir crônicas e composições montadas em cima de personagens acabou devendo, como se o músico reservasse o verdadeiro ouro para o lançamento da recente e ainda mais rica obra.

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Psilosamples

#06. Psilosamples
Mental Surf (Desmonta)

Existe algo de nostálgico na maneira como o mineiro Zé Rolê desenvolve as diversificadas composições de sua obra. Uma estranha nostalgia que absorve o que há de mais doce nas antigas cantigas de roda, na música brasileira de raiz e em referências muitas vezes esquecidas da cultura pátria. Amarrando todas essas múltiplas tonalidades em um pacote eletrônico (que jamais abandona a conexão com a estrutura orgânica), o produtor apresenta o rico Mental Surf, registro que mergulha fundo na cultura nacional, sem que para isso precise abusar de recortes clichês da nossa música ou características nacionais típicas de sons montados para a exportação. Longe do aspecto tímido que circundava o primeiro grande trabalho do artista em 2008 – o também versátil As Aventuras de Zé no Planeta Roça -, com o novo projeto o artista de Pouso Alegre, Minas Gerais faz nascer um trabalho que não apenas resgata a boa música de outras épocas, como garante novo e satisfatório sentido à ela. Em tempos de supervalorização da música brasileira, Zé é quem realmente traz valor e consistência aos sons nacionais, visitando a produção sertaneja de tempos remotos, os tons regionalistas de diversos cantos do país e retratos sonoros que só não foram esquecidos pois se armazenaram na mente e nos discos de dados do produtor.

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Metá Metá

#05. Metá Metá
Metal Metal (Independente)

Kiko Dinucci, Juçara Marçal e Thiago França reinventaram a herança africana com o primeiro registro em estúdio do Metá Metá. Autointitulado, o álbum amarra de forma experimental todas as experiências que há anos delimitaram o universo individual de cada membro. Minimalista na forma como parecia brincar com as vozes, acordes e encaixes ruidosos de saxofone, o registro serviu para apresentar a proposta por vezes incompreensível do trio, que se arremessa em direções opostas faixa após faixa, estabelecendo curiosos encontros entre a extensão irregular e nunca óbvia de cada nova canção. A medida não somente apresentou a arquitetura que envolvia o trabalho da trinca, como hoje parece revelar de forma decisiva o que a banda entrega com o segundo e mais novo registro em estúdio. Tão incerto e curioso quanto o registro que o antecede, MetaL MetaL assume uma particularidade densa em oposição ao primeiro trabalho do grupo, fundindo como metal derretido cada característica do trio de forma sóbria e ainda mais instigante. Grandioso na maneira como o instrumental percussivo, baixo ou mesmo os já tradicionais elementos do grupo são acrescidos, o álbum encontra na medida entre o samba, rock, jazz, noise e punk (!) uma medida antes impossível de ser prevista ou sequer imaginada dentro do recheio tribal que ecoava há menos de um ano. Como o título já aponta, o novo álbum da tríade paulistana parece pronto para agredir ou talvez soterrar sob um composto sujo e acinzentado os tímpanos do espectador.

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Caetano Veloso

#04. Caetano Veloso
Abraçaço (Universal)

Caetano Veloso é pop. Outrora ícone da revolução cultural que tomou conta do Brasil ao final da década de 1960, o hoje senhor de 70 anos e cabelos brancos prova que está longe de encerrar a boa atuação que vem conduzindo há mais de quatro décadas. Convertendo personagens e marcas diversas da cultural “pop” nacional – além de utilizar a si próprio como personagem central desse universo -, o cantor e compositor baiano reinventa a rica trajetória que construiu de forma a soar inédito mesmo aos velhos seguidores. Tendo em mãos o 49º trabalho da carreira, Caê se entrega ao rock e aos versos de apelo fácil de forma a esculpir um domínio inóspito, surgindo tão (ou mais) relevante quanto em início de carreira.

Menos raivoso e sofrido do que (2006), nitidamente melhor estabelecido do que Zii e Zie (2009), Abraçaço finaliza com louvor a trilogia construída em parceria com a Banda Cê – Pedro Sá (guitarra), Marcelo Calado (bateria) e Ricardo Dias Gomes (baixo) –, utilizando de tais acertos de forma a reinventar a história do compositor. Tudo é igual ao mesmo tempo em que o resultado final se prolifera diferente em relação aos últimos dois grandes trabalhos de estúdio do cantor. Por mais que falte ao álbum o mesmo ineditismo lírico-instrumental causado há seis anos, o presente registro chega tomado pelo mesmo impacto, trincando dentes logo no ecoar da inaugural A Bossa Nova É Foda. Com referências a Victor Belford, Anderson Silva e outros grandes nomes do MMA, a homenagem a João Gilberto – um apaixonado por boxe e lutas, afirmou Veloso em entrevista – abre passagem para a sucessão de acordes soturnos e firmes que tanto definem o novo álbum. A preferência instrumental assumida por Pedro Sá contribui para que Caetano se entregue tanto ao desenvolvimento de compostos melancólicos, como a surpreendente Estou Triste, assim como faixas de acabamento volumoso, bem expressa na homenagem à Carlos Marighella em Um Comunista

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Jair Naves

#03. Jair Naves
E Você Se Sente Numa Cela Escura… (PopFuzz/Travolta Discos)

Enquanto o mundo segue por um caminho cego em busca da felicidade constante, dos prazeres e da nítida contemplação à vida, Jair Naves parece imerso uma proposta distinta, perseguindo de forma quase obcecada o oposto dessa necessidade. Talvez aos que ainda desconhecem a proposta incorporada pelo já veterano cantor, mergulhar no recém-lançado álbum solo de Naves estabeleça um lógico sentimento de surpresa, fruto do detalhamento amargurado e cru que o paulistano expressa de maneira (quase) descontrolada pelo presente trabalho. Entretanto, quem há tempos acompanha o cantor – dos primeiros discos com a extinta Ludovic ou desde o lançamento do EP Araguari (2010) – vai perceber que pouco se modificou na maneira como consegue nos impregnar e até comover com suas palavras. Assim como o que fora testado nos discos Servil (2004) e Idioma Morto (2006), em E Você Se Sente Numa Cela Escura, Planejando A Sua Fuga, Cavando O Chão Com As Próprias Unhas (sim, Naves é uma apaixonado por títulos extensos), somos apresentados ao mesmo cenário obscuro que o músico ajudou a identificar em um passado recente. Menos próximo do clima bucólico que se estendia em toda a execução do cuidadoso e pequeno registro proposto há dois anos, Naves regressa ao mesmo acabamento urbano e sujo que lhe trouxe destaque em meados da década passada, quando canções de versos dilacerantes e imersos na mais profunda honestidade fizeram do paulistano um dos grandes letristas da nova geração – ainda que muitas vezes esquecido.

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Céu

#02. Céu
Caravana Sereia Bloom (Universal)

O encerramento de Vagarosa ainda em 2009 parecia dar garantias concisas de que Céu dificilmente iria ultrapassar a estufa climática estabelecida no interior do disco. Construído em cima de uma formatação essencialmente suave e pendendo vez ou outra aos realces lisérgicos do Dub e de outros ritmos tropicais, o segundo registro em estúdio da cantora paulistana parecia ser o ápice precoce de uma carreira recheada pela inventividade. Contrariando qualquer provável limite e se reinventando ainda mais, ao entregar Caravana Sereia Bloom em fevereiro de 2012 Céu apareceu trazendo em mãos um registro de natureza ainda mais ampla e preferências instrumentais que naturalmente a transformam em uma das maiores, se não a maior, voz feminina da atual geração. Apegada de maneira confessa ao rock psicodélico da década de 1970 – além de uma variedade de outras referências que flutuam no mesmo período -, Céu traz na melancolia um estímulo para embalar o ouvinte em um coerente Road Album.

Ora mergulhando nos experimento do Pink Floyd (Retrovisor), ora percorrendo as angústias de Fagner (Baile da Ilusão), Céu dança suavemente em meio a um cenário que parece embalado pela nostalgia não vivida de uma época e a saudade recente de amores que não deram certo. Ainda que a presença de outros letristas – entre eles Lucas Santtana, Jorge Dü Peixe e o marido Gui Amabis – garantam beleza ao álbum, é na honestidade dos versos próprios da cantora que o disco cresce. Da vinheta minuciosa para a filha em Sereia à saudade penosa de Amor de Antigos, cada verso assinado pela cantora traz um toque de confissão e memória, como se Céu construísse o disco em cima de recortes sorumbáticos que de tão próprios parecem tratar de outras pessoas.

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Silva

#01. Silva
Claridão (Slap)

Por mais inventiva e necessária que seja a trajetória do quarteto carioca Los Hermanos, é preciso concordar que passada a transformação assumida dentro do clássico O Bloco do Eu Sozinho (2001), o rock nacional (inspirado pela produção distinta do grupo) caiu em um pleno processo de redundância. Ainda que a banda tenha seguido de maneira inventiva até o famigerado “hiato por tempo indeterminado” em 2007, a avalanche de clones que surgiram (e ainda surgem) tentando resgatar e plagiar as referências acumuladas por Marcelo Camelo e Rodrigo Amarante demonstra a total incapacidade de grande parte dos artistas brasileiros (principalmente os independentes) em inovar. Talvez venha daí a real importância de Claridão, um trabalho que mesmo sustentado em recortes diversos da música recente, em sua maioria a estrangeira, passa longe de se travestir com os velhos e cada vez mais desgastados retalhos deixados pelo quarteto carioca.

Continuação madura daquilo que Lúcio da Silva Souza havia testado no último ano, Claridão cresce em uma mistura agridoce que estabelece tanto composições tomadas pela grandeza musical (2012), como pelo caráter confessional e diminuto (Posso). Por mais que o registro se entregue de maneira visível aos entrelaces sintéticos da eletrônica e samples orquestrais que tendem ao erudito, da primeira à última música Claridão é um fino exemplar da música pop. Construído em cima das melancolias individuais do compositor, o disco passa longe das repetições típicas do gênero por não ancorar em rimas fúteis ou demasiado plásticas, trabalhando o próprio jogo de palavras como um instrumento no decorrer da obra – vide a execução da faixa-título ou mesmo da eletrônica Ventania. Por vezes abraçando a amargura sintetizada de James Blake e até raspando na grandiosidade do Arcade Fire, o músico encontra na variedade de influências recentes um espaço para desenvolver seu próprio som. Um respiro e a prova de que o acerto não está em repetir fórmulas, mas em inventar.

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[50-41] [40-31] [30-21] [20-11]

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Os 50 Melhores Discos Nacionais de 2012 – Lista Completa:

50. Lestics, História Universal do Esquecimento
49. Otto, The Moon 1111
48. Tom Zé, Tropicálica Lixo Lógico
47. Impuro, Volume, 1
46. Test, Árabe Macabre
45. Tereza, Vem Ser Artista Aqui Fora
44. Kamau, Entre
43. Mohandas, Etnopop
42. Lupe de Lupe, Sal Grosso
41. Lemoskine, Toda a Casa Crua
40. Felipe Cordeiro, Kitsch Pop Cult
39. Hidrocor, Edifício Bambi
38. Lê Almeida, Pré Ambulatório EP
37. Amabis, Trabalhos Carnívoros
36. The Cigarettes, The Cigarettes
35. Nina Becker & Marcelo Callado, Gambito Budapeste
34. Macaco Bong, This Is Rolê
33. Elma, Elma LP
32. Dead Lover’s Twisted Heart, Lóvi EP
31. Rosie and Me, Arrow Of My Ways
30. doo doo doo, Casa das Macacas
29. Orquestra Imperial, Fazendo as Pazes com o Swing
28. Rashid, Que Assim Seja
27. Hurtmold, Mils Crianças
26. Amplexos, A Música da Alma
25. Letuce, Manja Perene
24. Gaby, Amarantos Treme
23. Onagra Claudique, A Hora e a Vez de Onagra Claudique
22. Sambanzo, Etiópia
21. Single Parents, Unrest
20. Luneta Mágica, Amanhã vai ser o melhor dia da sua vida
19. Sobre A Máquina, Sobre A Máquina
18. Supercordas, A Mágica Deriva Dos Elefantes
17. Curumin, Arrocha
16. Mahmundi, Efeito das Cores EP
15. Vitor Araújo, A/B
14. Alice Caymmi, Alice Caymmi
13. Sexy Fi, Nunca Te Vi De Boa
12. Cambriana, House Of Tolerance
11. Siba, Avante
10. Terra Preta, Homem Figa Vol. 1
09. Tulipa Ruiz, Tudo Tanto
08. Lucas Santtana, O Deus Que Devasta, Mas Também Cura
07. Rodrigo Campos, Bahia Fantástic
06. Psilosamples, Mental Surf
05. Metá Metá, Metal Metal
04. Caetano Veloso, Abraçaço
03. Jair Naves, E Você Se Sente Numa Cela Escura…
02. Céu, Caravana Sereia Bloom
01. Silva, Claridão

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Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.