Os Melhores Discos de 2011

/ Por: Cleber Facchi 23/11/2011

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Para começar nosso especial de final de ano – que dentro de algumas semanas contará com nossa tradicional lista com os melhores discos do ano – convidamos alguns parceiros vindos de outros blogs e sites para que opinem quais foram os trabalhos que mais lhes agradaram durante o ano de 2011. A proposta é que cada um aponte o álbum que mais influenciou o mundo da música durante o período ou simplesmente o registro que mais agradou nossos convidados.

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PJ Harvey
Let England Shake (2011, Startime/Columbia)

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“Divido o melhor disco do ano em três – ainda não chegamos ao final de novembro e, depois do fechamento deste texto, tenho algumas semanas ainda para decidir qual deles vai para o topo do pódio. Mas por enquanto o pódio está determinado para os três álbuns que melhor revolucionaram – cada qual a seu jeito – este fértil ano musical. PJ Harvey mostrou como se pode fazer arte e literatura empunhando guitarras e autoharpas em Let England Shake. Nas letras, uma história da Inglaterra por outro viés: através do sangue derramado e todo o mal provocado pelo ser humano da terra da dinastia dos Tudors.”

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Veja nossa resenha para o disco clicando aqui.

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“Já o Kills mostra que menos é mais outra uma vez. Em seu quarto álbum, Blood Pressures a dupla anglo-americana Alison Mosshart e Jamie Hince estão mais afiados em sua mistura de música pop (com um pezinho forte na linguagem do blues e suas derivações) e tensão sexual. Conseguiram fazer um disco com todas as dez músicas de primeira (são onze no total, mas uma não conta porque é uma quase-vinheta, embora seja tão boa quanto).”

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Veja nossa resenha para o disco clicando aqui.

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“Por fim, o número do Kills de faixas excelentes reunidas no mesmo disco foi apenas superado pelo Vaccines, em seu álbum de estreia What Did You Expect From The Vaccines. São onze músicas em meia hora que compõem um disco (e um show, já que todas são executadas de primeiro e com uma pegada rara para bandas iniciantes) onde todo o passado do rock é revisto e reprocessado, tendo como resultado hinos imediatos para quem gosta de conjuntos perfeitos entre melodias grudentas, boas letras juvenis e um instrumental básico e convincente. Quer ouvir um pouco de Ramones, Motown, Smiths, Strokes, Jesus & Mary Chain, punk rock e rock’n’roll fiftie? Vá direto aos Vaccines, sem o menor medo de ser feliz.”

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Veja nossa resenha para o disco clicando aqui.

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Abonico R. Smith, 39 anos
Blog/Site: Jornalista/Mondo Bacana

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Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.