A Casa Mais Estranha Não Tem Número: “Melodias de Gaveta”

/ Por: Cleber Facchi 13/01/2021

Formada pelo músicos Eduardo de Andrade e Matheus Roque, A Casa Mais Estranha Não Tem Número é um projeto de indie/lo-fi do Rio de Janeiro que acaba de ter o segundo álbum lançado pelo selo Malacabada. Intitulado Melodias de Gaveta (2020), o registro de 14 faixas passeia em meio a criações psicodélicas e instantes de breve experimentação que dialogam diretamente com a atmosfera caseira proposta no título da obra. São guitarras, ruídos e vozes submersas, tratamento que se reflete até a releitura de True Love Will Find You in The End, de Daniel Johnston.

Produzido em um intervalo de mais de três anos, Melodias de Gaveta é o primeiro grande lançamento da dupla carioca desde o material entregue no antecessor Supapo (2017), de onde vieram músicas como De amor não morre o bobo, Escafandro e Oi, Saudades. No repertório, faixas que se aprofundam em questões sentimentais (Alves, cerqueira, chipolechi, lyra), relacionamentos instáveis (Pechincha) e tormentos existencialistas (Mais uma coisa que o tempo quase me tirou), como uma extensão natural de tudo aquilo que a banda havia testado durante o lançamento do disco anterior.



A Casa Mais Estranha Não Tem Número – Melodias de Gaveta

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.