Blue Hawaii: “Open Reduction Internal Fixation”

/ Por: Cleber Facchi 15/10/2019

Dois anos após o lançamento de Tenderless (2017), obra que discute o afastamento entre os indivíduos causado pelas redes sociais, Raphaelle Standell-Preston e Alex Cowan estão de volta com um novo álbum de estúdio do Blue Hawaii. Intitulado Open Reduction Internal Fixation (2019), o trabalho que conta com distribuição pelo selo Arbutus — por onde passaram nomes como Grimes, TOPS e Sean Nicholas Savage —, utiliza de conflitos sentimentais e pequenas inquietações como estímulo para a composição dos versos, como uma extensão natural de tudo aquilo que a dupla tem produzido desde a estreia com Untogether (2013).

A principal diferença em relação ao presente álbum e toda a sequência de músicas produzidas pela dupla nos últimos anos está na forte relação do Blue Hawaii com a música eletrônica dos anos 1990. Da construção das batidas ao uso das vozes, tudo faz lembrar do som produzido por veteranos do período. Um precioso cruzamento de ideias que vai do techno ao R&B, da house music ao trip-hop, conceito que vem sendo aprimorado pela dupla desde o material apresentado em Tenderless. No repertório do disco, músicas como All The Things, All That Blue e Still I Miss U, essa última, música que lembra Björk no inaugural Debut (1993).


Blue Hawaii – Open Reduction Internal Fixation

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.

Jornalista, criador do Música Instantânea e integrante do podcast Vamos Falar Sobre Música. Já passou por diferentes publicações de Editora Abril, foi editor de Cultura e Entretenimento no Huffington Post Brasil, colaborou com a Folha de S. Paulo e trabalhou com Brand Experience e Creative Copywriter em marcas como Itaú e QuintoAndar. Pai do Pudim, “ataca de DJ” nas horas vagas e adora ganhar discos de vinil de presente.